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Estes 6 pontos críticos colocam em risco a convivência pacífica no seu condomínio!

Convivência em risco: 6 pontos que dificultam a vida em condomínio

Morar em condomínio é um exercício diário de coletividade, respeito ao próximo e às regras. Confira 6 pontos críticos na vida em comunidade e como tratá-los

Segurança, áreas de lazer, manutenções em dia, comunidade solidária, regras que regulam a convivência estão entre as possíveis vantagens e que motivam milhões de pessoas a morar em condomínio.

Mas bem sabemos que nem tudo são flores, e há alguns pontos que tornam a vida em condomínio mais difícil.

Consultamos especialistas que nos ajudaram a identificar 6 pontos que impactam e dificultam a convivência em coletividade, o por quê como solucioná-los para que você, síndico ou morador, vire essa chave e transforme o seu condomínio em um lugar ainda melhor para se viver!

1. Ausência de relacionamento entre síndico, administradora e conselho

Para o síndico profissional Marcelo Ardito, a dificuldade ou até mesmo ausência de relacionamento entre síndico, administradora e conselho, pode ser prejudicial à vida em condomínio.

“Quando não há integração, congruência, sincronia de ideias e comunicação, o trabalho não flui, fica difícil concretizar o planejamento e a vida no condomínio fica prejudicada pela estagnação, falta de benfeitorias, melhorias, projetos de médio a longo prazo que atendam necessidades da massa condominial. Muitas vezes isso acontece por questões meramente pessoais, por ego, vaidade”, pontua Ardito.

COMO RESOLVER?

2. Inexistência de protocolo de resolução de conflitos entre vizinhos

“Conflitos fazem parte do dia a dia do condomínio: barulhos, crianças, sujeira, animais domésticos etc. O síndico deve fazer cumprir o previsto no Regulamento Interno e Convenção e ser um mediador de conflitos, atuando de forma proativa imparcial“, afirma Bruno Gouveia, coordenador síndico da administradora de condomínios Cipa.

COMO RESOLVER?

3. Falta de senso de coletividade dos moradores

De acordo com Bruno Gouveia, da Cipa, existe a tendência de alguns interesses individuais se sobreporem ao coletivo na vida em condomínio.

O síndico profissional Alexandre Prandini concorda com Gouveia. “É um reflexo da nossa sociedade, onde cada pessoa cuida dos seus próprios interesses. Até no conselho do condomínio se percebe esse comportamento, quando quem está ali deveria servir a todos”, diz.

COMO RESOLVER?

4. Confusão nas vagas de garagem

Não é de hoje que a garagem é o calcanhar de Aquiles de muitos condomínios, impactando na convivência e na harmonia entre os vizinhos.

São brigas em sorteios de vaga, vizinho que não quer que outro manobre o seu carro quando a vaga é presa, manobras mal feitas que impedem a abertura da porta do outro carro, excesso de velocidade e por aí vai a confusão.

COMO RESOLVER?

Ouça os moradores e criem uma solução conjunta: Para o síndico profissional Alexandre Prandini, deve-se entender o público, como quer tratar a questão e estimular a construção de uma solução coletiva.

“Em um condomínio que atendo, a convenção prevê sorteio de vaga anual, mas os moradores fizeram a divisão das vagas por subsolos e criaram um sistema próprio em que eles se conversam quando alguém precisa que um carro seja manobrado. Quando alguém vai viajar, a chave fica com um vizinho da sua confiança para manobrar quando precisa”, relata.

Quando não há consenso, tenha regras claras, divulgue-as periodicamente e aplique as penalidades para quem desobedecê-las. Campanhas de conscientização são bem-vindas no processo de educar a massa condominial.

5. Problemas com animais de estimação

São diversos os pontos de atrito na convivência de moradores de condomínio quando se trata de animais de estimação que podem ferir o direito ao sossego, salubridade e segurança dos condôminos, assegurados pelo inciso IV do artigo 1.336 do Código Civil:

“A depender da falta de higiene dos pets, além de ferir o direito ao sossego e salubridade, também pode caracterizar maus-tratos, algo passível de denúncia”, destaca Alexandre Prandini.

COMO RESOLVER?

6. Incômodo provocado por cigarros e derivados

O velho problema da fumaça de fumígenos, das cinzas e bitucas lançadas pela janela ou varanda segue firme no ranking das maiores reclamações em condomínios, mesmo após tantos anos da vigência da Lei Antifumo – Lei nº 12.546/2011 – artigo 49.

A lei é bem clara:

“Fica proibido fumar cigarrilhas, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como hall e corredores de condomínio, restaurantes e clubes, mesmo que o ambiente esteja parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo”.

E o problema não é apenas a fumaça e mau cheiro, mas a sujeira e os riscos de incêndio devido à falta de educação e consciência daqueles que lançam cinzas e bitucas.

COMO RESOLVER?

“Há questões em condomínio que não tem uma solução jurídica perfeita, por isso é importante haver jogo de cintura, tolerância e estimular a cocriação de soluções coletivas que atendam às necessidades de todos. Para que se tenha seu direito preservado, tem que ceder um pouco também. A rigidez absoluta não cabe na vida em coletividade”, afirma Alexandre Prandini.

Fonte: Sindiconet

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