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Pragas urbanas: saiba como proteger seu condomínio delas

O que o síndico precisa saber para manter o condomínio livre de infestações antes da primavera e do verão. É quando os acasalamentos ocorrem e as novas colônias começam a se multiplicar; ratos procriam o ano inteiro

Visita indesejada não é só aquele parente que aparece sem avisar. De barata a cupim, passando por aranhas, moscas, mosquitos, formigas e escorpiões, as pragas só precisam de água, alimento e abrigo para se multiplicar. É exatamente isso o que os condomínios oferecem. Basta uma fresta, um pequeno buraco, uma rachadura para eles rapidamente tomarem conta de tudo. Isso sem falar nas lixeiras, onde podem proliferar aqueles seres peludos, de rabo comprido e dentes salientes. Só o nome já causa arrepios.

A solução está na adoção de medidas preventivas. Os especialistas alertam que o período entre setembro e novembro é o mais indicado para a desinsetização e desratização. É quando as novas colônias de insetos se formam e as ninhadas de ratos (e também de pombos, outra praga) se multiplicam. Produtos de qualidade têm duração de seis meses, ou seja, é possível fazer duas aplicações ao ano. Mas no caso de cupins, de aranhas marrons – que ganharam o status de inimigo público número um na região Sul do país – e camundongos a aplicação do veneno deve ocorrer a cada 30 dias. Não tem jeito.

Chegou a hora de conhecer algumas das pragas urbanas em detalhes para evitar que elas andem pelos condomínios sacudidas e risonhas:

MOSCA E MOSQUITO

Uma é uma coisa, o outro é outra coisa. A mosca deposita seus ovos em fezes ou material em decomposição. Lixo orgânico é a sua praia. O mosquito é o inseto que mais se adaptou ao ambiente urbano. Ele tem tudo o que precisa: água parada, calor e sangue (o nosso!). Vale lembrar que algumas espécies transmitem doenças. A lista é imensa: dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Para enfrentar esses insetos nocivos é preciso um pacto entre o síndico e os condôminos em nome da higiene. De resto, desinsetização neles!

pragas

RATO

Pense em uma doença que causa muitos estragos e provavelmente o rato será o transmissor. Peste bubônica, tifo, febre hemorrágica. Originário da Ásia, o rato dizimou milhões de habitantes da Europa durante a Idade Média. Por isso, tudo todo o cuidado é pouco. Por isso o que se recomenda é que os síndicos mantenham a lixeira do prédio sempre limpa. Aos condôminos que têm cães e gatos, é recomendável não deixar a ração espalhada e evitar que ela fique nos comedouros. Na capital paulista já se contabilizou quatro ratos para cada cidadão. Esse número tende a crescer. O que os condomínios devem fazer? Incluir a desratização no cronograma de prevenções periódicas.

ARANHA

A maioria não faz mal ao ser humano, mas a aranha marrom faz. No Paraná, ela virou caso de polícia (ou algo assim). Fica escondida em frestas e fundos de armários e seu veneno forma uma ferida com necrose na pele. Para combatê-la é preciso disciplina rígida. Limpar os tetos a cada 15 dias, aspirar móveis e rodapés, além de investigar todos os cantos das áreas comuns. Se o síndico suspeitar de uma infestação de aranhas, o melhor a fazer é chamar os serviços de controle sanitário. No caso desses aracnídeos em especial, manter um controle de desinsetização é uma boa dica.

BARATA

É um dos insetos mais resistentes e adaptáveis. Mora em qualquer canto e pode passar semanas sem comer ou beber nada. Para evitá-la, a palavra de ordem é a higiene, com especial atenção à cozinha e ao banheiro. O ideal é sempre vedar os ralos. Uma ou outra, principalmente as voadoras, e o chinelo pode dar conta do recado. Mas quando elas brotam do lixo, como na cena do filme “Homens de Preto” (Men In Black – MIB, 1997), o melhor a fazer é chamar a desinsetização.

Fonte: Viva o Condomínio

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