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Síndico, acidentes em elevadores podem ser fatais, entenda como evitá-los!

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A manutenção preventiva é uma das principais formas de evitar problemas futuros, afirma engenheiro mecânico

Ainda não há informações oficiais das autoridades de segurança sobre a causa da morte de Cristiano Brito Leal, 30 anos, que morreu após sofrer um acidente no elevador do prédio-sede do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), no último sábado (26), em Belém. No entanto, o caso trouxe à tona novamente a discussão sobre a importância da manutenção de elevadores para que acidentes possam ser evitados.

Um dos maiores medos de quem mora ou trabalha em edifícios é ficar preso em um elevador. Em panes de energia, os usuários podem ficar presos dentro do aparelho durante horas. Situações como essa não ocorrem com tanta frequência, porém chegam a ser prejudiciais sobretudo a quem sofre de claustrofobia –  fobia situacional que envolve o medo de espaços fechados ou confinados.

Como prevenir acidentes?

Problemas evitáveis

Casos de elevadores que despencam também não são muito comuns no Brasil, no entanto, acidentes desse tipo foram registrados na capital paraense nos últimos dez anos. Em 2012, Walmir Trindade Castro, um operário de 58 anos, morreu após o elevador de um prédio comercial, no centro de Belém, despencar do 13º andar, enquanto ele e mais dois trabalhadores faziam a manutenção do aparelho.

Em 2017, o ex-prefeito de São Miguel do Guamá, Antônio Leocádio dos Santos, e o deputado estadual Ozório Juvenil estavam entre os feridos, após a queda de um elevador do prédio da Superintendência Desenvolvimento Amazônia (Sudam). Na época, a Sudam informou que a capacidade máxima do elevador era de sete pessoas e no momento do acidente haviam 12 passageiros.

Superlotação

Segundo o engenheiro mecânico Antônio Moita, a superlotação é um dos maiores causadores de problemas em elevadores. “É comum ter nos próprios elevadores placas informando a capacidade de transporte de passageiros, que são de seis pessoas. Mas há quem tenha pressa e não consiga esperar pela sua vez de embarque, forçando o equipamento para mais do que ele é capaz de suportar”, disse o especialista.

Antônio orienta também, principalmente, aos pais e responsáveis que não deixem crianças e jovens brincarem de pular ou balançar a cabine dos aparelhos. “Alguns jovens gostam de brincar, pular e balançar as cabines dos elevadores, isso é bastante danoso. Em situações como essa, os pais e responsáveis devem alertar os jovens sobre os riscos que correm ao sacudir a cabine dessa forma”, alertou.

O engenheiro recomenda que a manutenção de elevadores seja feita mensalmente. Ele ressalta que ao procurar pelas empresas especializadas, os usuários fiquem atentos para profissionais fiscalizados e respaldados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea/PA).

“Em todo lugar há curiosos, ou seja, aquelas pessoas que não têm os conhecimentos necessários, mas se arriscam a fazer determinados serviços. Isso é perigoso! Ao chamar um profissional de manutenção, procure saber se a empresa dele é fiscalizada e respaldada pelo Crea”, afirmou Antônio Moita.

Fonte: Viva o Condomínio

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