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É fundamental cuidar das áreas de uso comum para evitar acidentes com as crianças no condomínio. Veja algumas dicas para aumentar a segurança.
Crianças são como caixinhas de surpresa, nunca sabemos quando vão “aprontar” alguma coisa. É só piscar o olho que elas se machucam. A mistura de falta de noção do perigo e muita energia faz com que elas estejam muito mais expostas aos riscos de sofrerem algum acidente. Com as crianças no condomínio não é diferente. Os acidentes no condomínio são muito comuns, afinal é onde passam boa parte do dia.
Portanto, é fundamental cuidar das áreas de uso comum para evitar acidentes com as crianças. Um olhar profissional, de alguém que está acostumado a lidar com crianças e enxerga as coisas do ponto de vista delas pode ser uma boa ideia caso o síndico não entenda muito a ponto de garantir a segurança das crianças.
Existem algumas regras básicas que podem ser muito úteis para evitar que os pequenos sofram acidentes no condomínio.
5 Dicas para evitar acidentes com crianças no condomínio:
1. Piscina
As crianças adoram água e, principalmente, a da piscina. Porém, ela representa um grande risco. Segundo pesquisa realizada pela ONG Criança Segura, o afogamento é a segunda causa de morte em crianças no país. Uma criança pode se afogar em uma lâmina de água de apenas três centímetros, imagine em uma piscina.
Embora nunca se deva permitir que crianças desacompanhadas tenham acesso à piscina, portões ou grades devem ser instalados ao redor da piscina, dificultando assim o acesso. Além disso, a colocação de pisos antiderrapantes evita escorregões e quedas.
2. Playground
O playground é o paraíso das crianças para correr, pular e brincar muito. Isso tudo sem nem se preocupar com algum perigo à espreita. Mas nós sabemos que elas podem cair em algum momento. O importante é que o local esteja obedecendo algumas regras de segurança.
Pisos emborrachados podem evitar desde um joelho ralado até um trauma mais grave. Além de não provocarem arranhões, eles amortecem a queda.
Cuidado com parafusos soltos nos brinquedos. O ideal é sempre colocar protetores para que não fiquem aparentes, e assim evitar cortes. Arredondar a quina dos brinquedos também evita traumas, assim como providenciar apoios emborrachados para os brinquedos onde as crianças precisam se segurar.
Os brinquedos devem ser inspecionados regularmente para prevenir quaisquer defeitos, bem como seguir as normas da ABNT.
Estabelecer horário para uso do playground também pode ser uma medida preventiva, principalmente evitando que seja utilizado à noite, quando a visibilidade é menor.
Crianças menores de cinco anos nunca devem brincar sozinhas no playground, sob o risco de se machucar e não ter ninguém para ajudá-las.
3. Elevadores
As crianças menores de 10 anos devem estar sempre acompanhadas nos elevadores. Isso evita de elas se sentirem “super-heróis” e tentarem forçar a abertura das portas.
A manutenção dos elevadores deve ocorrer mensalmente e deve estar sempre bem sinalizada. Coloque placas no térreo alertando que o elevador está em serviço e também desligue a chave de geral impedindo o acionamento do elevador.
4. Escadas
Escadas são um “ótimo lugar para correr”, pelo menos para as crianças, e, portanto um risco grande para quedas também. A colocação de piso ou faixa antiderrapante e corrimão pode ajudar a evitar acidentes. Além de, claro, orientar as crianças para que não brinquem nas escadas.
As escadas devem ser bem iluminadas e as portas, embora devam estar fechadas, principalmente no caso das “corta fogo”, não devem estar trancadas, para evitar alguma situação de pânico. Evitar materiais depositados nos corredores e escadas também evita quedas e outros acidentes.
5. Garagens e áreas de acesso restrito
Devido à baixa estatura, crianças podem ficar no “ponto cego” do carro e assim serem facilmente atropeladas. Por isso, elas nunca devem ficar sozinhas nas garagens. Não se esqueça, também, de vedar bem a caixa d’água, trancar as portas do acesso ao topo do prédio, da sala de máquinas e dos depósitos.
Com essas medidas as crianças poderão desfrutar as áreas comuns do condomínio com muito mais segurança.
Fonte: Viva o Condomínio
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